Perguntas Frequentes (FAQS)
Selecione e procure no menu de acordeão abaixo as respostas a algumas dúvidas e questões frequentes que decorrem dos processos de compra de artigos na Unibio.
Os protetores minerais são uma barreira física, funcionando os minerais como micro espelhos que refletem os raios solares. A sua ação é instantânea e o seu efeito é duradouro. Os protetores físicos, como o nome indica, atuam formando uma barreira física, como se milhões de mini espelhos refletores fossem colocados na nossa pele. Este é o tipo de proteção que devemos utilizar quando estamos muitos expostos ao sol como na praia, na esplanada, ou quem trabalha ao ar livre. A proteção física faz-se através do dióxido de titânio, por exemplo. Quando utilizado como ingrediente num protetor solar forma uma camada na superfície da pele e não é absorvido, bloqueando os raios UVA e UVB. Como não é absorvido pela pele, não é irritante e não é alergénico. Isto é verdade no caso de não serem utilizados na forma de nano partículas (partículas de tamanho muito pequeno), porque nesta forma já podem ser absorvidas e ter consequências para a nossa saúde. Mas as nano partículas ainda não foram aprovadas na Europa.
No entanto, é importante ter em mente que a maioria dos protetores solares minerais disponíveis no mercado também contêm químicos, que vão sendo gradualmente absorvidos pelo organismo. E, novamente, pelo meio ambiente.
Apresentação-se como protetores minerais/físicos ou químicos consoante a maioria dos componentes que têm. Mas não são exclusivamente nem só físicos nem só químicos. Se não tiverem certificado biológico até os físicos têm na sua composição outros químicos nefastos à saúde.
Os físicos são melhores porque criam uma barreira à superfície da pele, não são absorvidos e oferecem mais tempo de proteção (re-colocar após banho, muita areia e claro ao fim de algum tempo de exposição).
Apesar de os protetores solares estarem na moda, e de muito se falar sobre eles, ainda há muito por descobrir. É surpreendente o pouco que se sabe sobre a segurança e eficácia dos cremes e sprays mais vendidos do planeta! Todos os departamentos de saúde pública os recomendam, a Organização Mundial de Saúde e toda a classe médica, farmacêutica e de enfermagem. No entanto existem várias investigações feitas recentemente que nos colocam dúvidas, que levantam questões muito pertinentes e que têm sido ignoradas pelo poder vigente.
A maior parte dos pediatras recomenda os protetores físicos para crianças pequenas, mas a partir de certa idade já tanto faz ou chegam mesmo a recomendar os químicos.
Os dermatologistas e os outros médicos no geral recomendam os químicos. Por várias razões:
- São mais fáceis de espalhar e de aplicar e pensam que se prescreverem físicos muitas pessoas não vão colocar. Preferem que as pessoas coloquem qualquer coisa a nada.
- Desconhecimento, muitas destas investigações são recentes e muitos médicos não estão informados sobre elas.
- Confiam na propaganda farmacêutica e nas proibições legislativas. Mas na realidade quando estas chegam já é tarde, é porque causou problemas a muitos indivíduos.
- Desvalorizam, acham que se fosse muito grave logo se saberia, o que é errado porque o cancro é de desenvolvimento lento e de múltiplos fatores.
Algumas dúvidas que na nossa opinião precisam urgentemente de estudos são:
Investigadores detetaram um risco aumentado de melanoma (cancro de pele) entre indivíduos que usavam protetor solar químico. Ninguém ainda conseguiu descobrir a causa, mas desconfia-se que as substâncias químicas que protegem contra o sol libertam radicais livres à medida que vão reagindo com os raios solares e esta maior quantidade de radicais livres esta envolvida neste risco aumentado de desenvolver cancro de pele.
Há estudos que demonstram que as substâncias químicas presentes nos protetores solares UV (tais como parabenos, derivados de cânfora, cinamatos, benzofenonas, entre outros) têm um efeito prejudicial não só na nossa saúde como nos ecossistemas*.
Os resíduos dos protetores libertados no mar destroem bactérias do plâncton, o que altera a sua simbiose com os corais e consequentemente provoca o branqueamento de recifes de corais, levando à sua morte. Mais, os protetores solares com químicos potenciam a proliferação de vírus no mar por induzirem o ciclo lítico de procariontes que tenham infeções lisogénicas.
De facto, estes filtros exponenciam a propagação de vírus que causam a morte dos corais, ao ponto de terem sido proibidos em praias de certas regiões, especialmente zonas turísticas.
Atendendo a que somos parte do todo, sabemos que mais cedo ou mais tarde o que afeta o meio ambiente afeta-nos, e vice-versa.
- Evitar a exposição solar entre o 12h e as 16h (hora mais prejudicial segundo a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo).
- Usar roupa, chapéus e óculos de sol de forma a protegermo-nos mais da radiação solar. Escolha roupa e chapéus que protejam dos raios UVA e UVB.
- Colocar protetor solar como proteção complementar e reaplicar com frequência (máximo de 2 em 2 horas) de forma a manter a proteção ou sempre que transpiramos ou nadamos.
- Estar à sombra também é uma forma de proteção, mas atenção com a luz refletida. A luz do sol reflecte na areia e atinge a pele, mesmo na sombra. E por isso as outras medidas de proteção devem ser mantidas.
- Não expor crianças muito pequenas directamente ao sol.
- Manter o mesmo nível de proteção nos dias nublados já que pelas nuvens atravessam 40 a 60% das radiações.
SPF é a sigla inglesa para Sun Protection Factor ou factor de proteção solar - É o indicador da capacidade de um protetor nos proteger das queimaduras solares. O SPF indica assim a relação entre o tempo de exposição solar e a percentagem de proteção que o protetor concede.
SPF é a sigla inglesa para Sun Protection Factor ou factor de proteção solar - É o indicador da capacidade de um protetor nos proteger das queimaduras solares. O SPF indica assim a relação entre o tempo de exposição solar e a percentagem de proteção que o protetor concede.
O FPS (Fator de Proteção Solar) é uma medida de laboratório que indica a efetividade do filtro solar: quanto mais alto o valor do FPS, maior a proteção que o filtro solar oferece contra raios UVB (a radiação ultravioleta que causa a queimadura solar). O FPS indica a relação entre o tempo que a pessoa se pode expor à luz solar antes de se queimar com e sem filtro solar.
Por exemplo, uma pessoa que se queimaria depois de 12 minutos ao sol sem proteção, protegida com um filtro solar de FPS 10 (10 vezes mais proteção) deve agora demorar 2 horas (120 minutos) para atingir o mesmo grau de queimadura.
Dito de outra forma: uma pessoa que está, no verão, às 9h da manhã ao sol e sem protetor solar. Nessas condições, ela demora 20 minutos para desenvolver eritema. Pelo contrário, essa mesma pessoa nas mesmas condições, ao utilizar um protetor solar SPF 15, poderá ficar, teoricamente, exposta ao sol por 300 minutos, pois 20 minutos sem proteção vezes o fator 15 é igual a 300 minutos (20 x 15 = 300).
A nível de efetividade é importante perceber as diferentes percentagens de atuação de cada fator. Uma proteção solar SPF15 bloqueia 93% dos raios UVB enquanto que uma proteção SPF 30 bloqueia 97% e uma proteção SPF 50 bloqueia 98%.
Os Raios Ultravioleta (UV) apresentam diferentes comprimentos de onda. Os Raios UVA penetram profundamente na pele, na derme. Os Raios UVB, mais presentes no verão, atingem um comprimento menor penetrando na epiderme da pele. Ambos têm efeitos prejudiciais para a pele.
UVA |
UVB |
Formação de radicais livres (RL) |
Eritema Atinico (queimadura solar) |
Catalisa reações entre RL e certos alvos |
Altera o ADN |
Altera indiretamente o ADN |
Cancro cutâneo |
Cancro cutâneo |
|
Envelhecimento cutâneo |
|
Desde que reflita parte do espectro de raios UVB um produto pode conter a sigla SPF, e portanto ser considerado protetor solar. Não significa no entanto que nos proteja da radiação UVA.
Tendo em atenção os danos causados pela radiação UVA recomenda-se a verificação da existência de filtros UVA no produto: por ainda não existir um método padrão para a avaliação dos filtros da radiação UVA nos protetores solares, quando o produto possui filtro para a radiação UVA, tal é referido na embalagem do produto.
É um protetor solar com certificado biológico dado por uma associação independente e que contenha partículas minerais e/ou extratos vegetais para fazer a proteção solar. Os testes de proteção solar são universais para todos os protetores solares na UE. Não existem substâncias químicas que reajam com a radiação solar permitidas pelas associações que certificam a cosmética biológica. Apenas substâncias naturais que reagem com os raios solares para os neutralizarem, nomeadamente o óleo de karanja. Ou então a proteção é fornecida pelos protetores solares físicos que contêm barreiras UVA e UVB feitas por minerais como o dióxido de titânio, nunca na forma de nano partículas (este ano aprovadas e permitidas na União Europeia). São de segurança máxima e extremamente eficazes, podendo ser usados em bebés, idosos, pessoas com doenças de pele, imunodeprimidos ou casos de cancro.
Para além disso existem os antioxidantes, presentes na maioria dos ingredientes de origem vegetal, e que são uma proteção extra e natural que podemos fornecer ao nosso organismo: usar antes e após a exposição solar produtos altamente ricos em antioxidantes.
A grande diferença entre um protetor solar comum e um bio, é que o comum contém substâncias químicas, mesmo sendo um protetor físico ou mineral, que acabam a penetrar no organismo tendo diversas implicações na saúde. Enquanto um protetor biológico não contém nenhuma destas substâncias, sendo por isso muito seguro, protege com maior eficácia e ainda é mais hidratante para a pele.
Por todos estes fatores, a opção mais sensata será um protetor solar biológico, cuja formulação esteja em conformidade com todas as normas europeias de proteção solar – incluindo serem livres de nano partículas. Ao mesmo tempo, é possível encontrar protetores solares biológicos que para além de protegerem dos raios UVB sejam hidratantes. Por exemplo, à base de aloé vera, óleo argan, jojoba e calêndula, são ideais para nutrir até a pele sensível dos mais pequenos.
Não, somos uma empresa familiar, 100% portuguesa e sem outras participações em qualquer grupo económico.
Não, nem pensar! Não vendemos para a China nem para nenhum outro país onde os testes em animais sejam requeridos para vender produtos cosméticos. Somos contra os testes em animais e por isso não comprometemos aquilo em que acreditamos para entrar em nenhum mercado.
A cosmética biológica integra atualmente um conjunto vasto de marcas e produtos de higiene pessoal produzidos com base em ingredientes biológicos cultivados sem pesticidas e herbicidas, dos quais se consegue retirar extratos mais puros e ativos. As marcas e os fabricantes que desenvolvem de forma séria estes produtos procuram que o processo de fabrico seja o mais natural e com o menor impacto ambiental possível, sem recorrer a ingredientes geneticamente modificados, fragrâncias, conservantes e corantes sintéticos, nem aditivos químicos potencialmente perigosos para a saúde e/ou para o ambiente. A redução da intervenção química permite destacar a autenticidade de cada ingrediente contribuindo para um produto final mais íntegro e sobretudo mais eficaz.
Na cosmética biológica:
– São utilizados óleos vegetais 100% puros e de pressão a frio, óleos essenciais e ingredientes ativos (extratos de plantas) provenientes de agricultura biológica ou selvagens;
– São utilizados emulsionantes e surfatantes de origem 100% vegetal;
– Não são feitos testes em animais;
– As embalagens dos produtos, cartonagem e tintas são ecológicas;
– Os produtos são 100% livres de ingredientes sintéticos como conservantes, corantes, fragrâncias, Lauril Sulfato de Sódio e Laureth Sulfato de Sódio (SLS e SLEs), parabenos, silicones, parafina, óleos minerais e outros derivados petroquímicos;
– São certificados como biológicos por uma organização independente;
– O processo de fabrico é realizado de forma mais natural e com o menor impacto ambiental possível e com recurso a energias renováveis.
Os cosméticos UNIBIO não têm nenhum ingrediente que possa interferir na amamentação (todos os ingredientes são seguros e na sua maioria são derivados de plantas), pelo que não existe nenhuma restrição ao uso facial de qualquer produto UNIBIO nem na amamentação nem na gravidez.
Regra geral, as maiores preocupações relativamente a ingredientes durante o processo de amamentação e gravidez prendem-se com químicos nocivos à saúde. Porém, estes ingredientes não estão presentes nos produtos biológicos.
Deverá ter atenção, sim, aos ingredientes dos produtos para o corpo, em especial aos aplicados na zona dos seios durante a amamentação e na barriga durante a gravidez, mesmo que naturais. Temos o exemplo da cafeína que é usada em vários cremes e pode passar pela corrente sanguínea para o leite materno. Em relação à gravidez, os óleos essenciais são contraindicados nos primeiros 3 meses quando aplicados na barriga.
Temos um acordo para realização de teses de Mestrado com o Instituto Superior Técnico e Faculdade Nova de Lisboa. Se não pertence a nenhuma destas entidades, pode sempre enviar email para [email protected] e poderemos discutir o projecto.
Na cosmética biológica a grande preocupação é a forma de conservar os produtos, e apesar de se estragarem mais facilmente, isto acontece raramente. As formas de conservar são conhecidas mas mais caras e trabalhosas: embalagens a vácuo, uso de óleos essenciais (alecrim, óleo da árvore do chá, alfazema, etc.) e plantas antibacterianas, como o aloé vera, o limão e outros citrinos, o ácido salicílico do salgueiro-branco, entre outros. As certificações biológicas ainda permitem pequenas concentrações de conservantes alimentares: álcool benzílico, sorbato de potássio, benzoato de sódio.
Com estas técnicas são conseguidas durabilidades aproximadas aos produtos convencionais sem recorrer a conservantes químicos.
Um cosmético Natural é qualquer produto que tenha um extrato natural, independentemente da sua percentagem, da forma como foi extraído ou dos restantes ingredientes que o acompanham – que na generalidade são sintéticos. Desta forma a cosmética natural pode conter produtos mais ou menos naturais dentro desta mesma designação.
Já a cosmética biológica defende a integridade e pureza de todo o processo de transformação, da matéria-prima à formulação final do produto; do uso de ingredientes biológicos à forma como são obtidos os extratos (sem solventes químicos), à manipulação e conservação do produto. Além disso não são permitidos produtos de síntese considerados nocivos e que excluem grande parte da formulação sintética convencional, como por exemplo os parabenos, o fenoxietanol, os ftalatos, o lauryl sulfato de sódio (entre outros da mesma família), a vaselina e a parafina (derivados do petróleo), os corantes, os perfumes, etc.
Para qualquer candidatura envie email para: [email protected]
Regra geral um produto não é 100% biológico, ficando entre os 70 e os 90% de componentes biológicos, uma vez que existem muitos ingredientes que não podem ser certificados – como o caso da água, normalmente é usada água mineral, de nascentes puras, mas não pode ter certificado biológico.
Muitos cremes, gel de banho, champôs e muitos outros produtos, contêm grandes percentagens de água, alguns de 50 a 70% do seu conteúdo – o que faz descer a sua percentagem de ingredientes biológicos.
Outros ingredientes são as micas e outros minerais (derivados das pedras, areia, quartzos) que existem na natureza e que servem muitas vezes para proteger a pele da radiação, dar brilho ou cor à pele, que também não podem ser biológicas, apesar de serem naturais.
A certificação garante o uso de 100% ingredientes naturais e proíbe todo o uso de químicos nocivos e de produtos de síntese (derivados do petróleo, ftalatos, sulfatos, etc.) bem como qualquer produto de agricultura convencional (devido ao uso de pesticidas, herbicidas e adubos).
Existem 2 tipos de moléculas de síntese utilizadas nos cosméticos: as moléculas de derivados do petróleo, como por exemplo, as parafinas, os silicones (que criam uma sobrecarga ao nosso organismo) e as moléculas sintetizadas em laboratório (que tentam imitar as que existem na natureza).
As moléculas mais imitadas são as dos óleos essenciais. Ainda assim, a produção sintética consegue a mesma molécula, mas não a mesma conformação espacial. Isto é, a forma como os átomos se arranjam dentro da própria molécula não é igual e por isso a forma espacial da molécula não é a mesma. Isto implica poder ter um aroma parecido mas não a mesma função no corpo.
Um óleo essencial biológico não foi diluído e o seu modo de extração respeita a estrutura da planta, mantendo as suas propriedades intactas. São estes os óleos que tem as funções famosas que lhes reconhecemos e não as imitações aromáticas sintetizadas em laboratório.
Primeiramente é necessário diferenciar glúten de trigo. O trigo é o cereal que contém maior índice de glúten. Mas afinal o que é o glúten? É uma proteína composta pela mistura de cadeias proteicas longas de gliadina e glutenina. É obtido através da mistura destas proteínas que se encontram naturalmente na semente de muitos cereais da família das gramíneas (Poaceae), principalmente em espécies comestíveis como o trigo, a cevada e o centeio. Estes cereais são compostos por cerca de 40-70% de amido, 1-5% de lípidos, e 7-15% de proteínas (gliadina, glutenina, albumina e globulina). A estrutura bioquímica deste tipo de glúten leva muitas vezes à sua denominação de "glúten triticeae", que é popularmente conhecido como "glúten de trigo". O grão de trigo tem, como os outros cereais, uma estrutura complexa em cuja composição entram muitas substâncias das quais nem todas são agressivas para o intestino. O pericarpo e o gérmen são utilizados no processo de produção de farelo e óleo, mas naturalmente não será aí que encontraremos o responsável pelas doenças. Assim, por exemplo, o óleo de gérmen de trigo é isento de glúten e pode ser consumido. No que respeita ao endosperma, há que considerar por um lado o amido (que está totalmente inocente neste processo!), e por outro, um numeroso grupo de proteínas com características físico-químicas diversas. Neste grupo podemos distinguir aquelas que se dissolvem na água (albuminas e globulinas) das que o não fazem. É ao conjunto das proteínas insolúveis que se chama genericamente glúten e foi a partir dele que se isolaram diversas frações com efeitos nocivos. A sua "agressividade" depende da sua composição e como esta não é igual em todos os cereais, eles são tolerados de forma diferente pelo nosso organismo: assim, enquanto o trigo, o centeio e a cevada têm de ser completamente afastados da alimentação, outros cereais como o milho e o arroz são perfeitamente inofensivos. O cereal kamut e a espelta sendo da família do trigo apresentam glúten na sua composição e como tal os mesmos potenciais problemas. Em muitos produtos cosméticos são adicionados ingredientes, proteínas, vitaminas e aminoácidos como ativos para desempenharem alguma atividade na pele ou no cabelo. A pele absorve ativos que podem chegar à derme e então entrar na corrente sanguínea. Porém, não existe a confirmação de que o glúten aplicado na pele ou no cabelo seja absorvido pela corrente sanguínea e afete o intestino delgado, onde acontece a patologia dos celíacos, ou qualquer outro tipo de intolerância ao glúten. O glúten não é absorvido através da pele ou do couro cabeludo sadios, mas pode ser absorvido pela mucosa da boca e possivelmente pela mucosa da região íntima. Sabe-se no entanto que em 99% dos casos o uso cosmético destas substâncias não desenvolve irritações ou intolerâncias cutâneas. Ainda assim, expomos os ingredientes que contém glúten na sua composição. O trigo e os seus derivados apresentam propriedades muito benéficas para a pele sendo que não deve ser evitado, bem pelo contrário. Estes ingredientes ajudam muitas vezes a regenerar as próprias lesões causadas quando absorvidos pelo intestino.
INCI (International Nomenclature of Cosmetic Ingredient)
O INCI é um sistema internacional de codificação da nomenclatura de ingredientes cosméticos, reconhecido e adotado mundialmente, criado com a finalidade de padronizar os ingredientes na rotulagem dos produtos cosméticos. Por meio do INCI exposto nos produtos cosméticos é possível identificar a composição do produto e então poder verificar se algum cosmético contém glúten.
Ingredientes cosméticos identificados pela associação dos celíacos (Acelbra):
- Derivados do trigo
- Amp-Isostearoyl Hydrolyzed Wheat Protein;
- Disodium Wheatgermamido Peg-2 Sulfosuccinate;
- Hydrolyzed Wheat Gluten;
- Hydrolyzed Wheat Protein;
- Hydrolyzed Wheat Protein Pg-Propyl Silanetriol;
- Hydrolyzed Wheat Starch Dextrin Palmitate;
- Hydrolyzed Wheat Flour;
- Hydrolyzed Wheat Protein/Pvp Crosspolymer;
- Hydroxypropyltrimonium Hydrolyzed Wheat Protein;
- Hydrolyzed Wheat Protein;
- Stearyldimoniumhydroxypropyl;
- Triticum Vulgare (Wheat) Flour Lipids;
- Triticum Vulgare (Wheat) Gluten;
- Wheat Amino Acids;
- Wheat Germamidopropyldimonium Hydroxypropyl;
- Wheat Germamidopropalkonium Chloride Wheat Protein;
- Wheat Germamidopropyl Ethyldimonium Ethosulfate Yeast Extract;
- Derivados da cevada:
- Samino Peptide Complex;
- Barley Extract;
- Hordeum Vulgare (Barley) Extract;
- Phytosphingosine ExtractBarley LipidsSecale Cereale (Rye) Seed Flour;
- Stimu-Tex- ativo obtido dos grãos de cevada (Hordeum vulgare)
- Outros inespecíficos:
- Hydrolyzed Vegetable Protein (se não especifica fica a dúvida)
- Hydroxypropyl (quando não especifica qual o vegetal pode ser de trigo)
- CyclodextrinDextrin (pode ser de soja, de milho, de trigo ou de centeio)
- Maltodextrin (pode ser de milho, mas se não especifica fica a dúvida)
- Vitamina E (INCI: tocopheryl acetate)
A vitamina E provem de várias fontes, podendo uma delas ser o trigo, quando um produto cosmético contem o tocopheryl acetate, a nossa preocupação fica redobrada porque não sabemos a origem da vitamina E daquele produto. Para este caso deve entrar em contato com a empresa e questionar a origem.
A doença celíaca, as intolerâncias ao glúten e a alergia ao trigo têm todas em comum possíveis manifestações na pele. Entre elas, as mais comuns são: alopecia, eczema, dermatite atópica ou ulcerosa, vasculite cutânea, dermatomiosites, vitiligo, urticária ou psoríase. Independentemente de se poder atenuar os sintomas ao nível da pele a cura será possível apenas eliminando o glúten ou o trigo da dieta. Em caso de dúvida os sintomas melhoraram com uma alimentação isenta destes ingredientes com resultados ao fim de 4 a 6 semanas.
Por outro lado, existem muitas pessoas que têm apenas uma leve intolerância ao glúten. Nestes indivíduos, mesmo em menor grau, o glúten atua da seguinte forma: altera a integridade do intestino, criando fendas que permitem às toxinas voltar a entrar em circulação no organismo. Como consequência da não digestão correta do glúten, estas moléculas entram na circulação sanguínea e são reconhecidas pelo organismo como invasoras, ativando assim o sistema imunitário e aumentando a inflamação – o que pode resultar em acne. O sistema imunitário também ativa a libertação de insulina que por sua vez aumenta os níveis hormonais, outra causa do aumento da acne.
Reação semelhante obtém-se muitas vezes pelo consumo de lácteos (leite, manteiga, queijo e iogurte) por indivíduos que não digiram bem a lactose ou a proteína da vaca. Por isso, especialmente no caso do acne tardio (fora do período da adolescência), estar 4 a 6 semanas sem consumir glúten ou lácteos pode ser suficiente para o despiste e perceber se estes ingredientes são mesmo a causa ou se existem outras.
O óleo 100% de argão: benéfico para a pele e o cabelo, este óleo ajuda a reter a hidratação, melhora a elasticidade e suaviza o cabelo e a pele, proporcionando um brilho instantâneo. É excelente para domar cabelos crespos e regenerar as pontas espigadas. Ajuda a reduzir o aparecimento de pontas espigadas. Protege também contra o calor do secador ou de placas de alisamento. Adicionar após enxugar o cabelo e antes de secar. Pode ser utilizado diariamente ou semanalmente.
A crosta láctea é normal em bebés e pode durar até aos 6-7 meses de idade. Não é necessário fazer nada e se deseja estimular o desaparecimento a melhor opção é ir hidratando com óleo de argão toda a zona do escalpe.
A psoríase é uma doença que causa muita secura na pele podendo provocar descamação e fazer ferida ou crosta. Tipicamente de origem emocional, surge por surtos relacionados com episódios mais stressantes do dia-a-dia.
A manteiga de karité pura é uma opção bastante eficaz, promovendo uma super hidratação que dura praticamente 24h. Basta aquecer o produto um pouco nas mãos e aplicar na zona sensível. De preferência por cima de óleo de argão. Este é sem dúvida o nosso tratamento de eleição, aplicar óleo argão em todo o corpo de manhã e à noite e manteiga de karité por cima apenas nas zonas mais afectadas.
Para realizar um alisamento, é necessário quebrar certas ligações químicas entre os cabelos. O cabelo encaracolado ou ondulado é um cabelo que entre os fios de cabelo tem ligações, chamadas de pontes de hidrogénio, que fazem surgir os caracóis: cabelo que invisivelmente segura outro cabelo dando a forma de caracóis que para ficar liso tem de ficar sem estas referidas ligações – o cabelo fica escorrido. O sal altera o pH do cabelo, ajuda a formarem-se mais pontes de hidrogénio revertendo assim todo o processo de alisamento.
Mesmo sendo sal de proveniência biológica prejudica no alisamento, reverte o processo da mesma forma.
Por isso, os cabelos com alisamentos não podem ser lavados com champôs com sal nem Sodium Lauryl Sulfate (SLS) ou derivados, uma substância química que atua como agente de limpeza e que produz espuma. Os SLS, os seus derivados e o sal fazem regredir os efeitos do alisamento. Além disso, os componentes do alisamento são extremamente agressivos para o cabelo e couro cabeludo e, quando combinado com o cloreto de sódio (sal), tornam-se ainda mais agressivos provocando uma secura extrema no cabelo.
Nenhum dos nossos champôs contenham SLS ou derivados ou sal.
A sensibilidade da pele sobrepõe-se a todo e qualquer outro problema porque a pele vai rejeitar tudo o que nela se colocar. Primeiro passo diminuir a sensibilidade e permitir que a pele regenere. Neste sentido, a prioridade é recuperar a camada protetora da pele e para isso temos que:
- Limpar sempre sem água podendo usar um leite de limpeza rico, óleo ou bálsamo de limpeza.
- Tónico suave indicado para pele madura, seca ou sensível. Com água de rosas, camomila, calêndula ou outras plantas calmantes.
- Hidratação, fundamental de manhã e à noite.
- A Proteção solar vem depois, nestes casos é sempre aconselhado colocar sobre o creme de proteção para evitar reações da pele, de preferência meia hora depois da colocação do hidratante de rosto.
Pelo contrário, os champôs e amaciadores biológicos não contêm produtos químicos agressivos nem secantes, trabalhando para nutrir o couro cabeludo, reabastecendo os folículos com nutrição adequada. Além disso, restauram o equilíbrio do pH natural do couro cabeludo e dos cabelos.
Não encontrou a informação que precisava?
Se tiver dúvidas use o nosso email ou telefone na página de contactos.